Crise? Qual crise?

Fevereiro 12, 2008 Vice

Administração

O actual Governador é Vítor Constâncio, os ViceGovernadores são José de Matos e Pedro Duarte Neves, são administradores José Silveira Godinho, Manuel Sebastião e Vítor Pessoa.

O Governador

Fig. 2 ­ Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal

Vítor Manuel Ribeiro Constâncio (Lisboa, 12 de Outubro de 1943) é um político e economista português.

Foi secretário-geral do Partido Socialista de 1986 a 1989. Foi candidato derrotado a primeiro-ministro.

Foi governador do Banco de Portugal, entre 1985 e 1986, tendo sido depois renomeado para as mesma funções em Fevereiro de 2000.
Vítor Constâncio é licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa.

Foi secretário de Estado do Planeamento nos dois primeiros Governos Provisórios, entre 1974 e 1975. Foi ainda Secretário de Estado do Orçamento e do Plano no VI Governo Provisório em 1976. Em 1976, foi eleito deputado à Assembleia da República, tendo sido também eleito em 1980 e 1987. Em 1977, subiu à presidência da Comissão para a Integração Europeia, cargo que voltaria a ocupar em 1979. Mário Soares fez dele seu ministro das Finanças e do Plano, no II Governo Constitucional em 1978.

No Banco de Portugal, foi director de Estatística e Estudos Económicos em 1975. Em 1977, é vicegovernador, cargo que ocupou também em 1979, e de 1981 a 1984.

Entre 1995 e 2000, trabalhou no sector privado, como administrador do Banco Português de Investimento e da Electricidade de Portugal (actual EDP).

Academicamente, ficou célebre por nunca ter terminado o doutoramento que começou, mas chegou a professor catedrático convidado do Instituto Superior de Economia e Gestão em 1989. (Afinal não é só o Sócrates!)

Quanto ganham os membros do Conselho de Administração

O conselho de administração do Banco de Portugal custa mais de 1,5 milhões de euros por ano. Administradores acumulam pensões do Banco de Portugal.

Apenas cinco nomes, onde se inclui o do próprio Constâncio, conseguem arrecadar 1,532 milhões de euros em salários durante um ano de trabalho no Banco de Portugal (BdP).

Traduzindo em escudos, trata-se de qualquer coisa acima de 305 mil contos por cada ano civil. Tudo permitido por lei. Vítor Constâncio lidera um dos conselhos de administração mais bem pagos do país.

Da próxima vez que Vítor Constâncio à saída de qualquer encontro, com qualquer Presidente da República, invocar os conhecidos "chavões" de contenção salarial e reforma estrutural das negociações salariais, haja algum repórter que lhe lance na cara estes números.

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